Tema atual - fevereiro de 2013
Maioridade Penal
O limite de 150 redações foi atingido. Aguarde a próxima proposta que será divulgada a partir do dia 3.
As discussões em torno da legitimidade da redução ou não da maioridade penal no Brasil sempre estão em voga. No entanto, nunca houve um consenso acerca da questão. Afinal, será que reduzir a maioridade penal irá reduzir os índices de violência praticada por “menores infratores”? Será que enviá-los para penitenciárias mais cedo irá mudar essa realidade? O que sabemos de fato é que presídios estão cada vez mais cheios e não conseguem mudar a realidade de infratores. Mas se algo não for feito para mudar esses índices cada vez mais alarmantes de violência praticada por crianças e adolescentes, a situação só irá piorar. Qual serão então as melhores soluções?
A proposta do Banco de Redações do mês de Fevereiro é que você defenda um posicionamento claro e bem fundamentado acerca Redução ou não da Maioridade Penal no Brasil. Leve
em consideração os textos apresentados na coletânea para nortear suas
ideias, mobilize argumentos bem fundamentados que levem seu texto a ir
além do senso comum e realizar uma crítica análise da problemática
imposta.
Desenvolva um texto em PROSA entre 1.400 e 2.200 caracteres com espaço (utilizem o contador do Word). Envie seu texto até 25 de janeiro e confira a correção comentada que estará disponível a partir das 22h do dia 08 de fevereiro. Serão corrigidas as 150 primeiras redações enviadas que não forem desclassificadas.
Proposta 1: DissertaçãoNeste gênero textual, você possui a oportunidade de defender um posicionamento e tentar persuadir seu interlocutor de sua posição. Para isso, mobilize fatos, dados, exemplos, analise e reflita em torno da problemática do tema.
Veja como fazer um boa dissertação e conheça também as características deste gênero textual.
ATENÇÃO: para enviar a redação é preciso antes fazer o login na Área do Usuário.
Não sabe como começar seu texto? Então confira algumas dicas aqui, aqui e aqui.
Elabore sua redação considerando as idéias a seguir:
"A legislação brasileira sobre a maioridade penal entende que o menor deve receber tratamento diferenciado daquele aplicado ao adulto. Estabelece que o menor de 18 anos não possui desenvolvimento mental completo para compreender o caráter ilícito de seus atos. Adota o sistema biológico, em que é considerada somente a idade do jovem, independentemente de sua capacidade psíquica. Em países como Estados Unidos e Inglaterra não existe idade mínima para a aplicação de penas. Nesses países são levadas em conta a índole do criminoso, tenha a idade que tiver, e sua consciência a respeito da gravidade do ato que cometeu. Em Portugal e na Argentina, o jovem atinge a maioridade penal aos 16 anos. Na Alemanha, a idade-limite é 14 anos e na Índia, 7 anos." [Leia na íntegra - Veja]
"Pesquisa do Instituto DataSenado publicada em outubro apontou que 89% dos 1.232 cidadãos entrevistados querem imputar crimes aos adolescentes que os cometerem. De acordo com a enquete, 35% fixaram 16 anos como idade mínima para que uma pessoa possa ter a mesma condenação de um adulto; 18% apontaram 14 anos e 16% responderam 12 anos. Houve ainda 20% que disseram "qualquer idade", defendendo que qualquer pessoa, independente da sua idade, deve ser julgada e, se for o caso, condenada como um adulto. (...). - Manter em 18 anos o limite para a condição de imputabilidade é ignorar o desenvolvimento mental dos nossos jovens. A redução da maioridade, por si só, não resolveria os nossos graves problemas de segurança pública. Entretanto, seria uma boa contribuição, pois os jovens, em função da impunidade, sentem-se incentivados à prática do crime - disse Cassol, no Plenário, ao apresentar a proposta." [Leia na íntegra - Brasil 247]
"O sensacionalismo seduz, mas não responde à lógica: o fato de os adultos já serem processados criminalmente não tem evitado que pratiquem crimes.
Por que isso aconteceria com os adolescentes? A ideia de que a criminalidade está vinculada a uma espécie de “sensação da impunidade” jamais se demonstrou, tanto mais que a prática de crimes tem crescido junto com a encarcerização. A tese oculta uma importante variável: o fator altamente criminógeno do ambiente prisional, que é ainda maior quando se trata de jovens em crescimento." [Leia na íntegra - Blog do Miro]